Cananéia, uma das referências do sistema brasileiro de defesa agropecuária
16 de outubro de 2015


A estratégia brasileira de defesa agropecuária tem várias frentes para evitar a entrada de pragas e doenças no território nacional. Uma delas é o isolamento de animais importados para submetê-los a exames laboratoriais, com objetivo de atestar sua sanidade. Esse trabalho é feito pela Estação Quarentenária de Cananéia (EQC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


 
Atualmente, a EQC aloja suínos e aves ornamentais, em regime de quarentena de importação, e equinos para um projeto de pesquisa. De 2009 a 2012, a estação recebeu bovinos para quarentena de embriões importados da Índia. Nas décadas de 1970 a 1990, bovinos, avestruzes e até Lhamas e Alpacas estiveram lá, mas com a finalidade de quarentena de exportação.


A estação é referência nacional em quarentena animal e já sediou diversos eventos internacionais, como o 1º Encontro Internacional de Especialistas em Quarentena Animal e o Workshop Resposta Emergencial a Doenças Avículas na América do Sul, em 2011. Além disso, ela pretende ser reconhecida como um centro colaborador da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
 


A unidade do Mapa fica em uma área de 1.510 hectares na Ilha de Cananéia, no litoral sul do estado de São Paulo, distante cerca de 264 quilômetros da capital paulista. A estação tem capacidade para abrigar até de 900 aves ornamentais e 3 mil suínos por ano. Nos últimos anos, não foram detectadas doenças que que pudessem trazer risco sanitário significativo ao país. Além do confinamento de animais importados sob suspeita, a estação também abriga um centro de treinamento, capacitação e pesquisas.


 
 “A estação tem como uma de suas finalidades, observando as medidas de biossegurança, alojar animais sob condições de isolamento oficialmente controlado”, diz o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques. “Ela também realiza exames clínicos dos animais e colhe amostras para o envio a laboratórios de diagnóstico, além de apoiar as ações de defesa sanitária animal, visando garantir a qualidade e a sanidade dos animais importados.”


(com Mapa)

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